Mudanças no Legislativo em 2014


O segundo ano da 17ª Legislatura já começou e, segundo o presidente da Câmara, Anilton Freitas, mudanças devem acontecer no Legislativo Lageano. A começar pelas reuniões plenárias. Em 2013, as segundas e terças-feiras eram destinadas para a discussão e apreciação das matérias legislativas, enquanto sessões especiais, solenidade e audiências públicas aconteciam nas noites de quarta e quinta-feira.
Esta rotina, segundo Anilton Freitas, não permitia aos vereadores participarem de reuniões nas comunidades e partidárias, e quando compareciam, gerava um “clima ruim” devido à ausência de alguns nas reuniões da Câmara. Neste ano, cada vereador terá direito a uma sessão especial ou audiência pública por semestre. Em relação às sessões solenes, o vereador pode pedir quantas quiser, no entanto, todas acontecerão no mesmo dia, em local a ser definido.
“Vereador não é só Plenário. Precisamos estar juntos com os líderes comunitários e ouvir os clamores do povo in loco. Além disso, economizaremos recursos concentrando todos os trabalhos nas segundas e terças-feiras”, argumentou.

Uma das novidades no Legislativo neste ano é a possibilidade de transmissão em TV aberta dos trabalhos da Câmara de Vereadores. Atualmente com transmissão apenas pela internet pelo próprio site e pelo canal 27 da Transcabo, a TV Câmara, de Lages, deve compartilhar o sinal digital da Assembleia Legislativa. Algumas tratativas ainda precisam ser feitas também com a TV Câmara e Senado para efetivação do serviço. “Com uma antena simples já é possível pegar este sinal. É importante que o nosso trabalho chegue aos cidadãos lageanos para que estes saibam, efetivamente, quais são as atribuições dos vereadores”, comentou Freitas. 
Presidente também comenta sobre economia de recursos públicos 
Sobre os recursos superiores a R$ 1.7 milhão que o Legislativo deixou de gastar e devolveu a Prefeitura, Anilton lembrou a campanha que pedia a manutenção de 12 vereadores ao invés de 19, e que tinha como mote o argumento de que esta mudança elevaria os gastos da Câmara. “O jeito de administrar é o que vale não o número de vereadores. Tem muitos legisladores novos, mas tenho certeza que neste ano estarão ainda mais experientes e qualificados para os trabalhos”, avaliou.

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