Prefeito sobrevoa região da Ponte Grande

Foto - Zé Rabelo 

“Não foi preciso fazer nenhum decreto de desapropriação e acredito que a obra transcorrerá sem processos judiciais. A qualidade de vida das pessoas está em primeiro lugar e a população entendeu isso.” Elizeu Mattos
O início da implantação do Complexo Ponte Grande, quando aconteceram as primeiras reuniões de ponto-controle para resolver pendências, completa um ano neste mês. A obra física começou em outubro e os trabalhos seguem em ritmo acelerado. 

Nesta quarta-feira (12), a convite do prefeito Elizeu Mattos, a imprensa acompanhou a explanação dos diretores das empresas Sulcatarinense e Prosul, que executam a obra e os trabalhos técnico social, representantes da Caixa Econômica Federal e de secretarias municipais envolvidas. Um sobrevoo sobre o trecho que compreende a região permitiu que se visualizasse com mais propriedade a construção.

Com um investimento total que ultrapassa os R$ 80 milhões, o Complexo Ponte Grande contempla obras de rede de esgoto, ampliação da estação de tratamento, macrodrenagem, retificação do leito do rio, implantação de um parque linear “beira-rio” e o sistema viário com interligações.
 Também faz parte do projeto a realocação de 170 famílias que residem às margens do rio e serão encaminhadas ao novo conjunto habitacional, que será construído no bairro Várzea. São 6,3 quilômetros de extensão que ligará o Caça e Tiro ao Guarujá.
Obra é destaque nacional
De acordo com o superintendente da Sulcatarinense, Márcio Abreu, a obra está dentro do cronograma e já é considerada, com confirmação da Caixa Econômica Federal, entre todas as subsidiadas pelo PAC 2, a que apresenta melhor desempenho no país. Várias frentes de trabalho foram abertas com a remoção de parte das famílias que residiam às margens e limpeza do local. “Atualmente temos terreno livre para trabalhar até próximo à BR-282. Já executamos em torno de 35% da terraplanagem. Saindo desta fase iniciaremos a pavimentação, quando será desenhada a pista”, afirma.
O prefeito Elizeu destaca o envolvimento de todos para que o projeto se tornasse realidade, com dedicação direta e indireta de dez secretarias municipais, além das reuniões periódicas que garantem a celeridade nos encaminhamentos. “Teve muita negociação no Ministério das Cidades para que não perdêssemos os recursos, pois quando iniciamos o processo, o projeto estava atrasado. Era uma obra considerada perdida e conseguimos recuperar”, detalha.
Realocação de famílias sem intervenção judicial
Um dos grandes desafios para que a avenida saísse do papel, de acordo com o prefeito, era fazer com que a comunidade, principalmente os diretamente atingidos, entendesse a importância da obra para o desenvolvimento da cidade. Até agora foram realocadas 48 famílias, encaminhadas para o aluguel social pago pela prefeitura. 
Após um trabalho intenso da Prosul, que realiza o técnico social, os remanejamentos ocorrem de forma tranquila. “Não foi preciso fazer nenhum decreto de desapropriação e acredito que a obra transcorrerá sem processos judiciais. A qualidade de vida das pessoas está em primeiro lugar e a população entendeu isso”, diz Elizeu.
Projeto do conjunto habitacional é concluído
Segundo o diretor-presidente da empresa que construirá o conjunto habitacional Gralha Azul, Alexandre Melchioretto, a estimativa é de que no máximo em 15 meses o novo condomínio será entregue às famílias realocadas. 
“O cuidado, além do projeto arquitetônico e de engenharia, foi contemplar as características da cidade”, diz. O terreno no bairro Várzea, adquirido pela prefeitura, tem 71 mil metros quadrados e abrigará as quase 200 residências previstas.
A ordem de serviço deverá ser assinada no início de março. Cada lote terá 240 metros quadrados e as casas, 46. “Esta é uma metragem acima dos padrões do programa Minha Casa, Minha Vida, que possibilitará até mesmo futuras ampliações residenciais por parte dos moradores, confecção de hortas e áreas de lazer. A qualidade de vida foi colocada em primeiro lugar”, afirma o secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior.

Comentários

Anônimo disse…
Nessa oba de casas populares , por experiência própria esta faltando nrm que seja um puxadinho, uma garagem para o carrinho que todo pobre tem hoje em dia , por mais simples que seja. Se não for feita essa gragem com certeza o pobre fará assim que entrar na casa do seu jeito , que sera diferente do jeito do vizinho, assim em pouco tempo será uma salada de construções . Faltou aos arquitetos planejarem esse pequeno detalhe.

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