Complexo Ponte Grande: Prosul cessa contrato com prefeitura

O Município está providenciando a substituição da empresa em caráter imediato 
A 40ª reunião de ponto-controle da obra do Complexo Ponte Grande foi realizada na manhã desta terça-feira (24), com participação de profissionais das Secretarias de Planejamento; Assistência Social; Habitação; e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, além da Procuradoria-Geral do Município e do prefeito interino Toni Duarte.
 Neste segundo encontro de 2015, por conta de dificuldades com supervisão e gerenciamento da obra, a Prosul (especializada na área de obras de viação, a parte civil), responsável por estas funções, em consórcio com a Larts(especializada na área projetual e de saneamento), cessou as atividades espontaneamente e manifesta que não pretende retornar neste projeto da Ponte Grande.


Neste caso, a Larts demonstrou interesse em continuar na obra e se faz necessário encontrar uma empresa que supra a deficiência que ela teria. Uma resposta deverá ser dada até o início da próxima semana. O contrato com a Prosul findou em janeiro deste ano e a empresa optou em não fazer aditivo contratual. Alegou a instabilidade atual da economia brasileira e escolheu desistir de obras, sob seu julgamento, que não correspondiam a seu benefício.
A Prosul justificou, inclusive, que não desejava ter de demitir funcionários devido à situação desfavorável. “O diretor da Larts, engenheiro Martinelli, manifestou o desejo de a empresa permanecer nesta obra. Ele está nos auxiliando a encontrar uma alternativa. Se for necessário, faremos um contrato emergencial com acompanhamento do Tribunal de Contas e do Ministério Público (MP). Este é mais um grande desafio trazido a nós, resolver esta pendência, o que é, de maneira geral, de inteira responsabilidade do Município. Mas a administração terceirizou estes serviços porque, em tese, se tivesse estrutura para tal, assim o faria, mas não há estas condições”, reitera o secretário de Planejamento, Jorge Raineski.
Ele diz que o Município está providenciando a substituição da Prosul em caráter imediato. Porém, a Sulcatarinense não irá cessar seus trabalhos, embora necessite dos serviços de supervisão e gerenciamento para a continuidade de serviços considerados mais pesados, como terraplanagem e pavimentação – a parte de estradas. “Contudo, os serviços denominados ‘mais geométricos’, como as questões do tronco principal da rede sanitária, as travessias de drenagem, pontes e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que tem forma de dimensionamento a partir do que ficará aparente, sem necessidade de mexer em terras e volumes, poderão ser realizados sem problemas, levando-se em consideração as condições do Município para esse acompanhamento e ordens de serviço”, explica Raineski.

Fotos: Márcio Avila

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