Projeto da Udesc Lages disponibiliza material genético de morango italiano para produtores do País

Experimentos estão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais

O Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, recebeu a visita do pesquisador italiano Gianluca Baruzzi que, nos últimos 15 dias, avaliou o cultivo do morando no Brasil. Ele é membro do Conselho para a Pesquisa Agrícola e Análise da Economia Agrária, da Unidade de Pesquisa com Frutíferas (CRA-FRF), em Forlì, na Itália.



Desde 2012, a Udesc Lages é representante oficial do CRA-FRF no Brasil, ano em que iniciaram as análises e a difusão do material genético de morango italiano no País. "A parceria entre as instituições tem o objetivo de realizar experimentos e disponibilizar material genético de morango italiano para os agricultores das diversas regiões brasileiras", diz Baruzzi.



Baruzzi é pesquisador visitante na Udesc Lages


Durante a visita, o pesquisador ministrou a palestra "Novas cultivares de morangueiro com potencial de cultivo no Brasil", que reuniu professores e estudantes de pós-graduação em Produção Vegetal da Udesc Lages.


A atividade, coordenada pelos professores Leo Rufato e Aike Kretzschmar, faz parte do projeto "Criação e adaptação de genótipos de morangueiros por meio da cooperação científica com o Crea", que tem Baruzzi como pesquisador visitante especial.


A programação incluiu visitas técnicas a propriedades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para Baruzzi, é importante ouvir os produtores para que a pesquisa tenha resultado eficaz. "São eles que vão nos dizer o que é ou não interessante produzir porque os agricultores estão no mercado e conhecem as exigências", diz ele, que está em sua terceira visita como pesquisador especial.

A produção de morango italiano no Brasil

Atualmente, há quase 20 campos experimentais das novas cultivares no Brasil: no Rio Grande do Sul; na região Sul de Minas Gerais, que é responsável por metade da produção nacional; e na Serra, no Litoral e no Oeste Catarinense.

De acordo com Baruzzi, as pesquisas realizadas nos últimos três anos confirmam que a produção de morangos das espécies Jonica e Pircinque foram consideradas interessantes pelos produtores, "pois correspondem às exigências comerciais e climáticas".

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