Vigilância Sanitária prepara equipe para atuar no Conta Dinheiro

Os fiscais da Vigilância Sanitária já estão organizados para o trabalho na 28ª Festa Nacional do Pinhão. O gerente desse serviço, vinculado à Secretaria de Saúde, Pedro Poroski Júnior, reforça que será realizado um acompanhamento em todos os dias de evento, de 20 a 29 de maio. Há previsão de reunião com os proprietários dos boxes de comercialização de alimentos para que sejam repassadas orientações sobre os padrões mínimos necessários para atuação no parque Conta Dinheiro. No primeiro dia todos os 21 fiscais estarão trabalhando. Uma equipe com quatro profissionais cumprirá plantão diariamente.  “A estrutura dos boxes vem melhorando a cada ano”, frisa Poroski.


Os fiscais verificam as condições mínimas de higiene que os comerciantes devem ter junto aos itens que oferecem: conservação, condicionamento correto e dentro das normas, validade, procedência, etiqueta nos produtos fracionados (com nome, composição e prazo de validade), utilização de utensílios de madeira, presença de ponto de água corrente junto à barraca, refrigerados e freezersem temperatura compatível ao produto armazenado (como as carnes) e as condições dos manipuladores dos alimentos, que devem obrigatoriamente estar com toucas e luvas e com mãos e linhas higienizadas.
Dentre outros critérios, deve ser respeitado que toda matéria-prima possuirá boa procedência, ou seja, registro junto ao Ministério da Saúde ou ao órgão competente. “Também não resolve ter boa matéria-prima e durante a manipulação contaminar os alimentos”, salienta o gerente. “Os proprietários tem grande responsabilidade civil ao manipular e oferecer produtos ao consumidor”, frisa.
Há uma legislação clara no que diz respeito à proibição da manipulação de alimentos com utensílios fabricados com madeira devido à proliferação de fungos, entre outros problemas, quando as tábuas estão em contato com água. Muitos moradores da região tem o hábito da utilização de materiais de madeira. Utensílios danificados, a exemplo de chapas quentes, também se mostram prejudiciais por conta do foco de disseminação de bactérias. Outra proibição diz respeito a pessoa manipuladora de alimentos, esta não pode ser a mesma que manuseia dinheiro (que trabalha no caixa).

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