Legislação deverá ser observada nos casos de queima dos campos

 Há pelo menos 10 anos, a Associação Rural de Lages tem trabalhado junto aos produtores para que ajam na forma legal para a realização das queimadas, sem prejuízo ao meio ambiente. 
Há um acordo firmado entre a entidade e a Fundação do Meio Ambiente (FATMA), incluindo a parceria da Polícia Militar Ambiental (PMA), visando maior controle da queima dos campos, especialmente entre os meses de julho em setembro. A Associação colabora com os encaminhamentos da documentação conforme prevê a Legislação.

O passo inicial dos produtores, para evitar qualquer transtorno, é procurar a Associação Rural, independente de ser sócio. Feito isso, o produtor ficará sabendo dos detalhes para se chegar à liberação, e deverá concordar com o ajuste de conduta que vai desde a apresentação de um croqui mostrando a delimitação da área a ser queimada, juntamente com o aviso aos bombeiros. 
“O controle é necessário até para que seja diferenciada a queima legal, dos atos de vandalismo, e que muitas vezes acabam repercutindo negativamente contra os proprietários rurais”, ressalta o presidente Márcio Pamplona.
A proposta é fazer com que haja mais disciplina, além da orientação sobre os cuidados e os procedimentos junto à propriedade, no que tange aos aceiros, observação em dias de muito calor e vento. O que se pretende evitar é que as queimadas sejam feitas fora de controle e provoquem perdas, inclusive, em propriedades vizinhas. Os produtores que preferirem arriscar na queima dos campos sem a devida autorização estarão sujeitos a serem autuados e terão que arcar com as consequências, além de pagarem uma pesada multa. “Nos tempos de hoje, os produtores estão bem mais conscientes de suas responsabilidades, e do que devem ou não fazer”, conclui Pamplona.

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